Saúde sem Fronteiras 3 vai ao ar nesta quinta (20) em todos os canais do CONASEMS

Implementado na Inglaterra em 1994, o Protocolo de Manchester é um sistema de triagem que classifica pacientes com base na urgência do atendimento, determinando a prioridade de acordo com a gravidade do quadro clínico e o tempo de espera recomendado. No episódio 3 do programa Saúde sem Fornteiras, o médico psiquiatra e consultor do Conasems, Antônio Jorge, e o médico português e diretor de medicina intensiva do Hospital Fernando Fonseca (Lisboa), Paulo Freitas analisam as vantagens e as diferenças na aplicação do Protocolo de Manchester no Brasil e em Portugal.

Nesta edição, Paulo Freitas ressalta a eficiência deste sistema de triagem em Portugal, especialmente durante a pandemia de Covid-19: “o protocolo funcionou muitíssimo bem na pandemia. Tivemos resultados muito bons e salvamos muitas vidas graças a ele”. Já Antônio Jorge destaca o impacto positivo do Protocolo na organização do atendimento no Brasil: “hoje, milhões de vidas são salvas devido à esta classificação de risco dos pacientes, garantindo atendendimento a quem precisa mais, com maior urgência e rapidez.”

No Brasil, pulseiras com cores específicas para cada caso identificam a classificação prevista no Protocolo. Ou seja: cada cor define quanto tempo o paciente pode esperar para ser atendido. A prioridade de atendimento é para os casos mais graves. O 3º episódio vai ao ar nesta quinta-feira, 20, às 18h, en todos os canais do CONASEMS.

Com uma forma inovadora de falar sobre saúde pública, a série Saúde sem Fronteiras traz diferentes perspectivas e reflexões sobre práticas internacionais, além de análises comparativas com a realidade do SUS. Especialistas de diversos países e instituições renomadas discutem questões de saúde que fazem parte da rotina de profissionais e gestores brasileiros.